terça-feira, 13 de julho de 2010
A BAHIA DE OUTRORA
Apresentação
Estas crônicas de costumes têm o objetivo de mostrar ás gerações mais novas como era a Bahia do inicio do final século XVII até os anos 40/50.
Estes apontamentos nasceram, não só da tradição oral, onde o conhecimento passa de pai para filho como uma magnífica herança pessoal, como também brotaram das minhas lembranças de criança e das narrativas de tios e vizinhos de uma geração anterior á minha, acostumados a vivenciar certos hábitos, hoje obsoletos.
A nova geração do PC e dos games, nunca andou de bonde, não costura suas próprias roupas, nem sabe o que é fogão á lenha. Os jovens de hoje logo exibem um risinho sarcástico no canto da boca quando se fala de antanho,estão acostumados a “ficar”,caem na gargalhada quando contamos como era o namoro naqueles tempos e,ainda rindo vão se informar na Internet,pois,é sabido que “o Google é meu pastor e nada me faltará”.
A colaboração dos mais velhos do que eu - pasmem!-eles ainda existem-foi benéfica para me recordar de coisas que não lembrava mais, ou por ser muito criança na época que esses fatos aconteceram, ou por ser muito velha, hoje; afinal, nasci no século passado.
Nada me deu mais prazer do que escrever este livro; fiz uma turnê pelo passado, fuçando velhos baús de jacarandá, cheirando a alfazema e patchuli, despertando sinhazinhas adormecidas e velhas matronas respeitáveis, para quem a Bahia de hoje seria mais escandalosa que Sodoma e Gomorra juntas.
Quantos ofícios de Nossa Sra. quantos Kyrie Elesion seriam necessários para purgar tanta indecência!Para essas santas senhoras a falta de limites já passou dos limites.
COM A PALAVRA,O LEITOR:
: bel.araujoalves
Ouvi a entrevista e gostei muito, principalmente do seu caso de amor com MINAS e com o livro ao vivo e a cores. O livro é um objeto mágico criado por pessoas inteligentes e portanto imorrível (será que existe essa palavra?), se não existe passará a existir a partir de agora
afinal como você mesma disse: o bom livro é eterno. Ziraldo acha o livro o objeto mais perfeito criado pelo homem.
Miriam.
Estava conversando hoje lá com um historiador e ele me ressaltou a importância do seu livro para pesquisas históricas atuais e futuras. Como eu também pesquiso História, sei o quanto é valorizado relatos de costumes pessoais como documento de base para novos escritos, acadêmicos ou romance histórico. Mais uma vez, parabéns pelo livro.
Aurélio Schommer, escritor e p residente da CBaL
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