terça-feira, 20 de julho de 2010
AGRADECIMENTO
Foi uma bela tarde em Salvador,com sol e uma brisa fresca como no tempo das sinhazinhas.
Aos poucos foram chegando os amigos e leitores;como ave recém emplumada que quer ganhar o mundo ,”A Bahia de Outrora” foi deixando o colo materno e ganhando o mundo,levado pelas pessoas de bom gosto que o levaram para suas casas.
Enquanto degustávamos um bom vinho e comíamos sequilhos (pois era assim, não sabe o senhor que as sinhás e sinhozinhos recebiam seus amigos nas tardes de sábado!?) uma mamãe orgulhosa ouvia os comentários;como o daquele senhor de chapéu branco e cabelos idem que me disse:
_Estava no Terreiro de Jesus quando li sobre o livro no “Correio” *;andei até aqui,pelo Centro Histórico como gosto de fazer,só para comprar este livro.
Um professor universitário que eu não conhecia falou:
_Este livro veio preencher uma lacuna aberta desde a morte da saudosa memorialista Hildegardes Vianna.
Por tudo isso,quero agradecer o apoio recebido da Fundação Pedro Calmon ,aos meus amigos e leitores a presença e a acolhida simpática ao meu novo rebento.
Especialmente – e, dê licença yoyó prá eu falar – a presença de Clarindo Silva,dono da Cantina da Lua,um ícone da Bahia,que apesar de ser domingo,dia dos bons baianos estarem nas suas redes descansando,veio e levou o livro.E,como os bons baianos de antigamente,quando eu disse:
_Clarindo, esse é presente.
Ele soltou aquele riso alvar e falou:-Não senhora,quero comprar.
Obrigado à todos e todas.
*Correio da Bahia,jornal baiano
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Parabens mais uma vez Miriam. Motivada pela foto com o Clarindo nao resisti este comentário sobre ele, me permita postar.
ResponderExcluir--Certo dia decidimos ir no “recanto do Clarindo” em comemoração a algo. Sim, a Cantina da Lua podemos considerar um recanto do Pelourinho. Quando cheguei no local tinha uma cantora se apresentando, de repente começou a cantar aquela música do Dorival Cayme, motivada pelo meu nome. Quanta emoção. Depois de visitar nossa mesa o Clarindo voltou com o refrigerante de minha preferência, o qual não era vendido ali, mas adquiriu em outro estabelecimento para me oferecer, ele pessoalmente o entregou para mim. Quanta gentileza. Assim é o Clarindo com todos que o visitam no Pelourinho, sempre acolhedor como a Bahia gosta de ser. Que bela presença a seu lado. Rs