O BLOG DE JULHO/13
INFORMAÇÃO
MINHA BISNETA,NATHÁLIA
Nasceu um bebê
Amado e esperado.
Trouxe alegria consigo,
Harmonia e felicidade,
Além do que foi pensado.
Linda e rechonchudinha
Interou-se de todos nós,
Avós, mamãe e papai.
Amado e esperado.
Trouxe alegria consigo,
Harmonia e felicidade,
Além do que foi pensado.
Linda e rechonchudinha
Interou-se de todos nós,
Avós, mamãe e papai.
Seja bem-vinda a esse mundo, e que viva sempre em paz.
MINHA NETINHA ,JÚLIA
Uma fada madrinha,
com
sua varinha
dourada,
chegou-se
ao bercinho
devagarinho
onde
descansava a criança amada;
E
disse, a sorrir:
-Que
você tenha sempre,
por
toda sua vida,
criança
adorada:
SAÚDE
ALEGRIA
PAZ
BONDADE
AMOR.
Pra
que pedir mais?
Poema para Gabriel
Avó, nome mais doce que brigadeiro,
A segurança do abraço quente,
Do colo que aconchega,
Da certeza nos momentos de incerteza.
A conversa longa... Sem pressa;
Do olho no olho, sem julgar;
A compreensão do olhar aflito;
A estrada curta que leva ao infinito;
O beijo terno;
A bronca...
O olhar severo;
A mão segura de quem já viveu;
O prato certo na hora da fome;
A cama feita, quando o cansaço consome;
A benção certa no amanhecer;
A saudade na ida
E a pergunta da demora;
O amor, quase perfeito,
Que carrega no peito
O menor gesto
De quem agora cresce...
A criança doce,
Viva nas lembranças;
A sobremesa da vida,
Alguém disse.
Avó, o cheiro vindo da cozinha;
O pratinho quente;
A compreensão;
O silêncio.
Ninguém nasce avó;
Aprende-se a ser.
Aquela que ensina os primeiros passos;
Ajuda a ler o que é quase traço;
Brinca, corre junto
E vai no compasso
Deste amor uno
Que dele precisa
Quem na vida crê.
(Ednar Andrade).
Avó, nome mais doce que brigadeiro,
A segurança do abraço quente,
Do colo que aconchega,
Da certeza nos momentos de incerteza.
A conversa longa... Sem pressa;
Do olho no olho, sem julgar;
A compreensão do olhar aflito;
A estrada curta que leva ao infinito;
O beijo terno;
A bronca...
O olhar severo;
A mão segura de quem já viveu;
O prato certo na hora da fome;
A cama feita, quando o cansaço consome;
A benção certa no amanhecer;
A saudade na ida
E a pergunta da demora;
O amor, quase perfeito,
Que carrega no peito
O menor gesto
De quem agora cresce...
A criança doce,
Viva nas lembranças;
A sobremesa da vida,
Alguém disse.
Avó, o cheiro vindo da cozinha;
O pratinho quente;
A compreensão;
O silêncio.
Ninguém nasce avó;
Aprende-se a ser.
Aquela que ensina os primeiros passos;
Ajuda a ler o que é quase traço;
Brinca, corre junto
E vai no compasso
Deste amor uno
Que dele precisa
Quem na vida crê.
(Ednar Andrade).
CARTA
PARA JOSEFA, MINHA AVÓ (SARAMAGO)
“Tens
noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do
teu tempo - e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos grossas e deformadas, os
pés encortiçados. Carregaste à cabeça toneladas de restolho e lenha, albufeiras
de água. Viste nascer o sol todos os dias. De todo o pão que amassaste se faria
um banquete universal. Criaste pessoas e gado, meteste os bácoros na tua
própria cama quando o frio ameaçava gelá-los. Contaste-me histórias de
aparições e lobisomens, velhas questões de família, um crime de morte. Trave da
tua casa, lume da tua lareira - sete vezes engravidaste, sete vezes deste à
luz.
Não
sabes nada do mundo. Não entendes de política, nem de economia, nem de
literatura, nem de filosofia, nem de religião. Herdaste umas centenas de
palavras práticas, um vocabulário elementar. Com isto viveste e vais vivendo.
És sensível às catástrofes e também aos casos de rua, aos casamentos de
princesas e ao roubo dos coelhos da vizinha.
Tens
grandes ódios por motivos de que já perdeste a lembrança, grandes dedicações
que assentam em coisa nenhuma. Vives. Para ti, a palavra Vietname é apenas um
som bárbaro que não condiz com o teu círculo de légua e meia de raio. Da fome
sabes alguma coisa: já viste uma bandeira negra içada na torre da igreja.
(Contaste-me tu, ou terei sonhado que o contavas?) Transportas contigo o teu
pequeno casulo de interesses. E, no entanto, tens os olhos claros e és alegre.
O teu riso é como um foguete de cores. Como tu, não vi rir ninguém.
Estou
diante de ti, e não entendo. Sou da tua carne e do teu sangue, mas não entendo.
Vieste a este mundo e não curaste de saber o que é o mundo. Chegas ao fim da
vida, e o mundo ainda é, para ti, o que era quando nasceste: uma interrogação,
um mistério inacessível, umas coisas que não faz parte da tua herança:
quinhentas palavras, um quintal a que em cinco minutos se dá a volta, uma casa
de telha-vã e chão de barro. Aperto a tua mão calosa, passo a minha mão pela
tua face enrijada e pelos teus cabelos brancos, partidos pelo peso dos carregos
- e continuo a não entender. Foste bela, dizes, e bem vejo que és inteligente.
Por que foi então que te roubaram o mundo? Mas disto talvez entenda eu, e
dir-te-ia o como, o porquê e o quando se soubesse escolher das minhas
inumeráveis palavras as que tu pudesses compreender. Já não vale a pena. O
mundo continuará sem ti - e sem mim. Não teremos dito um ao outro o que mais
importava. Não teremos realmente? Eu não te terei dado, porque as minhas
palavras não são as tuas, o mundo que te era devido. Fico com esta culpa de que
me não acusas - e isso ainda é pior. Mas porquê, avó, porque te sentas tu na
soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que
nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores
assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo
da tua adolescência nunca perdida: "O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta
pena de morrer!".
É
isto que eu não entendo - mas a culpa não é tua.
Zé”
NOSSAS AVÓS
Minha mãe
Meus netos Adilson,Vinicius,Danilo,Bruno.Minhas filhas,Consuelo e Lílian,com sua netinha,Nathália.
Júlia,minha neta e Nathália,minha bisneta.
NOSSAS AVÓS
Minha avó,Almerinda,minha mãe e suas netas Lílian e Consuelo
Meus netos Adilson,Vinicius,Danilo,Bruno.Minhas filhas,Consuelo e Lílian,com sua netinha,Nathália.
Júlia,minha neta e Nathália,minha bisneta.