O BAIRRO DA VITÓRIA
Nasceu da antiga Praça da Vila Velha,onde morou Diogo
Àlvares Correa, o Caramuru.
Foi o segundo largo aberto na cidade, em 1530.
Esse trecho da Avenida Sete de Setembro, a mais comprida
de Salvador,passou a chamar-se Corredor da Vitória,tendo o mesmo início no
Largo do Campo Grande.
No passado era praticamente habitado por estrangeiros,
formando quase um gueto, onde os
costumes da terra não eram celebrados ou cultuados.
Exportadores ingleses ocuparam toda a área no século XIX
que ali possuíam até uma igreja anglicana e um cemitério ainda hoje existente
descendo a Ladeira da Barra.
Próximo ao Campo Grande fica a rua Banco dos Ingleses.
Ponta de Humaitá,o mais belo por - do sol
VIVER EM
ITAPAGIPE
Muitos torcem o nariz
,mas,se o fazem é porque são muito elitistas,ou não gostam de sossego ou não
conhecem nem nunca provaram esse “modus vivendi” itapagipano,tão simples e,ao
mesmo tempo,tão complexo.
Apesar de ser um bairro
mesclado entre gente bem arranjadinha e gente pobre,por ter sido, em tempos de
antanho,um local de veraneio de gente rica,aqui se encontram belas
residências,ruas acolhedoras e belas praças,mal tratadas,é verdade,mas, quem
torcer o nariz causa cobre dos governantes
,não dos moradores.
Temos boas escolas e
bons hospitais,muitas clínicas,empresas como o Senai e o Sesi,
mercados,farmácias,e ,uma certa segurança devido á presença da Vila Militar do
Bonfim e de um quartel do Exército ,na Ponta de Humaitá.
Forte do Mont Serrat
Mas, falta lazer,não
temos cinema,nem teatros,apenas casas de show lá para as bandas Comércio.
A área da Ribeira tem
muitos restaurantes,mas,nenhum de
qualidade.Casas de chá,nenhuma e nossa única biblioteca está fechada e
abandonada.Livrarias são manga de colete,como se diz aqui na Bahia ,para
exemplificar o que não existe.
Ponto turísticos
importantes não nos faltam;a Igreja do Bonfim,na Sagrada Colina,o Forte do Mont
Serrat,a Ponta de Humaitá,a Ribeira,a Igreja da Penha,e a da Boa Viagem, a
Pedra Furada,a loca da
Sereia,onde se jogam presentes e ofertas para a Senhora das Águas. Também,
temos uma bela praia,a praia do Bogari, uma orla gostosa que acaba na Ribeira.
Igreja do Bonfim
Itapagipe,do tupi, ita
(pedra) paba(lugar)rio no lugar da pedra ou tapuigipe,águas do tapuia,referente
á tribo de índios que vivia por aqui,era,há 5000 uma ilha que depois virou
península e,com o tempo ,transformou-se numa fazenda de gado da família de Garcia D’Ávila,senhor de baraço
e cutelo de muitas terras em todo o estado da Bahia,da Praia do Forte a
Jacobina e Chapada.
Ribeira
VISITE SALVADOR,MAIS QUE UMA CIDADE ,UM ESTADO DE ESPÍRITO!
SALVADOR TEM GRAÇA
O bairro da
Graça,em Salvador, que começou como largo em 1524,um reduto da classe
média alta nos” fifties”,é um dos mais antigos de Salvador.
Caramuru morou lá e,perto da sua casa,construiu a capela,hoje,
Igreja da Graça,em honra a Nossa Senhora das Graças,,onde estão os restos mortais de sua esposa ,Catarina Paraguaçu.
Segundo a princesa índia,filha do cacique
Taparica,ela teve um sonho onde uma bela senhora lhe pedia para edificar uma igreja .Uma pequena
ermida de barro,recoberta de palmas,foi então erguida,segundo relatos do
Padre Manoel da Nóbrega,numa carta endereçada a Simão Dias,superior dos jesuítas,em
Portugal.Nesta humilde construção foi
realizada uma missa para a comitiva do
primeiro governador geral, a primeira festa religiosa da Bahia.
A igreja,de pedra e cal,foi construída logo após a
morte de Caramuru.
Muitos anos depois,nos tempos modernos,foi construído
,neste bairro,o primeiro estádio de futebol da Bahia,com uma boa
estrutura,tribuna de honra e vestiário dos jogadores.
Segundo Cadena, em 1924,o estádio foi palco de um
jogo internacional que contou com a presença do Príncipe de Savóia,herdeiro do
trono italiano,do Presidente Artur Bernardes e do Governador Góes Calmon.
Neste bairro tranquilo,mas,decadente,fica o Hospital da
Beneficência Portuguesa,o Museu Rodin e as belas casas de outrora foram
transformadas em espigões,sob a força do progresso.
Igreja dos Órfãos de São Joaquim
BAIRROS DA BAHIA AVENIDA JIQUITAIA
Era só uma longa via de acesso cruzava três caminhos diferentes e precários,que no início
da era colonial ,levava a Itapajipe, e a Ribeira. Segundo fontes históricas,um deles,passava
pela praia de Jiquitaia ,chegando a Mont Serrat. Nome de origem tupi significando yiquitái,ou
formiga urgente,uma formiga avermelhada e pequena,mas,muito incomodativa e que
aparecia ali em grandes números. Já o estudioso Frederico Edelweiss ,esta palavra
significava ,salpimenta – îukytaîa - dos portugueses: îuky:sal e taîa:
requeimante,cáustico,um tipo de comida em forma de bola,que era passada de um a um em
volta da tribo e alternadamente,lambida pelos convidados.Queima nos intestinos,se dizia. Eu
fico com a versão de Edelweiss. Passo frequentemente por essa avenida,sim,pois foi
elevada a categoria de avenida,quando venho do Comércio para minha casa ,no
Bonfim,mas,só vejo muitas formigas humanas,que ás vezes,também,incomodam bastante.
BAIRROS DA BAHIA AVENIDA JIQUITAIA
Era só uma longa via de acesso cruzava três caminhos diferentes e precários,que no início
da era colonial ,levava a Itapajipe, e a Ribeira. Segundo fontes históricas,um deles,passava
pela praia de Jiquitaia ,chegando a Mont Serrat. Nome de origem tupi significando yiquitái,ou
formiga urgente,uma formiga avermelhada e pequena,mas,muito incomodativa e que
aparecia ali em grandes números. Já o estudioso Frederico Edelweiss ,esta palavra
significava ,salpimenta – îukytaîa - dos portugueses: îuky:sal e taîa:
requeimante,cáustico,um tipo de comida em forma de bola,que era passada de um a um em
volta da tribo e alternadamente,lambida pelos convidados.Queima nos intestinos,se dizia. Eu
fico com a versão de Edelweiss. Passo frequentemente por essa avenida,sim,pois foi
elevada a categoria de avenida,quando venho do Comércio para minha casa ,no
Bonfim,mas,só vejo muitas formigas humanas,que ás vezes,também,incomodam bastante.
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