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O Caboclo,reverenciado no 2 de Julho Era no dois de julho A pugna imensa travava-se nos cerros da Bahia... Assim começa o belo poema de Castro Alves “ODE AO DOIS DE JULHO”,que celebra as lutas pela independência da Bahia,em 1822.Os portugueses se recusavam a largar o osso e continuaram aqui,mandando e desmandando,mesmo após o Sete de Setembro. Madre Abadessa Joana Angélica de Jesus O confronto estava nas ruas,principalmente,do Nordeste,ocupado pelo governador militar português,Inácio José Madeira de Mello,o Madeira Podre,como os baianos o chamavam.Salvador estava cercada por tropas leais ao Reino e nosso exercito,pobre,desarmado e faminto,teve que se valer de mercenários que lutavam por dinheiro e da população humilde,porém,destreinada,que lutava por amor e convicção. Depois que as tropas de Madeira invadiram o Convento da Lapa,matando o Capelão e a Madre Abadessa Joana Angélica,que saiu em defesa do Convento,os ânimos acirraram-se mais ainda e o cerco aos portugueses se intensificou.A luta espalhou-se pelo Recôncavo,rica região açucareira e fumageira,banhada pelo Rio Paraguaçú,encabeçada por Cachoeira,”A Heróica”,elevada a capital oficiosa da Bahia;de lá,partia a resistência. Ainda Castro Alves:”o mundo perguntava,erguendo um grito,qual dos gigantes mortos,rolará?” Vindos do interior,pessoas simples,como os vaqueiros conhecidos como”Encourados de Pedrão,”os sertanejos que formavam o batalhão do Príncipe ou Batalhão dos Periquitos,por causa do verde amarelo das fardas,batalhão criado pelo avô do poeta Castro Alves,José Antonio da Silva Castro, o Periquitão, que teve um papel preponderante na nossa vitoria. Maria Quitéria de Jesus Medeiros Homens como Pedro Labatut, o Almirante inglês Lord Cochrane, Barros Falcão concretizaram nossa independência expulsando os lusos que eram cerca de 60000 homens contra 2500 homens nossos,mal armados e mal alimentados,mas,cheios de um fogo que não se apagava,um amor pela pátria nascente e o desejo de liberdade. Desse cadinho de raças surgiu a fantástica figura de Maria Quitéria de Jesus Medeiros,mulher,analfabeta,filha de português,que alistou-se no exercito vestida de homem e,com seu pequeno grupo aprisionou Trinta Diabos,um capitão de Madeira,temido por todos pela violência e maldade,numa refrega na Ilha de Itaparica. Ao levá-lo a Barros Falcão,este lhe disse,assustado: |
É linda sua homenagem. Estes heróis fizeram por merecer. Precisamos de mais heróis, pra completar nossa Independência, porque enquanto um só brasileiro não tiver como se alimentar, ela ainda não estará completa. Parabéns pela postagem! Beijos.
ResponderExcluirConcordo, minha querida amiga.E,qdo penso no tempo presente,1970,p/ exemplo ,me pergunto prá que esses jovens morreram?
ResponderExcluirEstá tudo pior! bjs