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terça-feira, 29 de dezembro de 2020
FELIZ 2021
quarta-feira, 11 de novembro de 2020

VOCÊ JÁ FOI Á BAHIA? NÃO? ENTÃO VÁ!
Fazem alguns anos que escrevi o livro "A BAHIA DE OUTRORA", uma singela homenagem que queria prestar á minha ,mostrar a beleza e a importância na vida e na história brasileira.
Chegamos a fazer o livro digital e ele foi muito bem aceito no Amazon.
Falar sobre a Bahia antiga,seus costumes e valores,suas crenças ,sua memorável gastronomia, seu povo raçudo capaz de gerar o Dois de Julho e a Guerra de Canudos, contar causos passados,histórias de fadas, histórias de heróis e heroínas, amores e guerras era toda minha intenção.
O certo é que o livro chegou á 4ª edição ,correu mundo e foi elogiado até por um importante cidadão americano ,diretor de Bibliotecas da Harvard University.
Pois bem,esse livro será reeditado no próximo ano em Português e Inglês. Mudarei ,apenas ,a capa.
Em time que está ganhando não se mexe, não é o que dizem?
Degustem ,por aqui, um texto desse livro ,como uma espécie de aperitivo até chegar a nova edição.
As várias edições do BAHIA DE OUTRORA

2ª,3ª,4ªE 5ª EDIÇÕES
EDIÇÃO NA AMAZON
EDIÇÃO DIGITAL
EDIÇÃO ESPECIAL PARA PRESENTE
AINDA DISPONÍVEL
Entregues em todo o Brasil
Pedidos:miriamdesales@gmail.com
NOS TEMPOS DA BRILHANTINA
A gente não tem que caminhar muito para encontrar saudosistas.Pessoas que conheceram nossa cidade, pacata,quieta,provinciana,onde quase todos se conheciam,tempo de serenatas nas portas e cadeiras nas calçadas.A gente até podia ouvir os sinos!Eles tocavam para avisar sobre incêndios, davam horas, repicavam alegremente nos dias de festa, dobravam sobre finados, choravam pelos “irmãos”, chamavam os fiéis para as missas e novenas. Alegravam a cidade com seus toques ruidosos.Até se davam ao requinte de diferenciar os toques,algumas vezes com a boca prá baixo,outra prá cima,caso o finado fosse homem ou mulher.Os sinos de São Francisco,do Carmo,do Desterro, da Sé...As festas de largo,as quermesses,as novenas,os ternos de Reis.E a saudade vai ficando,abrindo os caminhos,logo a gente se lembra dos automóveis,capotas arriadas,o fonfon (o que é que há com a sua baratinha,que não quer funcionar?) os corsos,as matinés de domingo,onde os namorados trocavam beijos,”coladas”,como se chamava antigamente os beijos de língua,apesar das tias acompanhantes,sempre atentas,protegendo a donzelice das sobrinhas."Soirées”,elegantes,as moças de chapéu,pastinhas sobre a testa,chamada “pega-rapaz”,muitas imitavam nos trajes e penteados,a última moda de Hollywood.
Moça casadoira,ás tardes,ficava nas janelas,debruçadas nos peitoris,tinham até almofadas para descansar o cotovelo.O rapaz passava,devagar,fazia uma reverencia,com seu chapéu panamá,um bigode á Errol Flynn,ídolo da época - quem se lembra!? do seu riso safado e bigodinho fino, sucesso entre os rapazes. Os mais afoitos piscavam o olho,a moça piscava de volta,havia a linguagem das flores,outro dia falarei delas,os enamorados se entendiam.E as festas?Esperar pelas festas, que alvoroço; elas aconteciam o ano todo, a maioria de igreja, maravilha quando havia quermesse ou procissão, banda de música no coreto do jardim, ou ver a banda passar, cantando coisas de amor. As mocinhas de braços dados,feito cordas de caranguejo,vestidas de rosa ou lilás,azuis suaves,verdes ternos,branco virginal.Figurinos de Lana Lobell ,vaporosos,diáfanos,decotes discretos,insinuando sem mostrar,ativando a imaginação dos rapazes;que,no alvoroço,prometiam bombons aos irmãos mais moços da garota que queriam namorar e até uns tostões,para mantê-las longe das tias,e poder ganhar um beijo roubado.Tem até aquela estorinha do namorado que prometeu um tostão ao irmão caçula da amada prá ficar vigiando a rua,debruçado na janela,avisando sobre qualquer vivente que passasse e pudesse pegá-los no flagra;o garoto foi dando o alerta e papando seus tostãozinhos,até,que-garoto honesto - alertou:-olhe,é despartido prá você,vem passando aí uma procissão.
O what´s zap dos anos 40/50
NA BIENAL DA BAHIA
APOIO DA FAMÍLIA
sábado, 3 de outubro de 2020
QUANDO OS GÊNIOS SE ENCONTRAM
APROVEITANDO O ENSEJO...
UM POEMA DE CASTRO ALVES
O LAÇO DE FITA
ESCRITO NO ORIGINAL
Não sabes, criança? ′stou louco de amores...
Prendi meus affectos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas nevoas?!
Não rias, prendi-me
N′um laço de fita.
Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabellos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu′enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.
Meu ser que voava nas luzes da festa,
Qual passaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente captivo, submisso
Rolar prisioneiro
N′um laço de fita.
E agora enleiada na tenue cadêa
Debalde minh′alma se embate, se irrita...
O braço que rompe cadêas de ferro,
Não quebra teus élos,
Ó laço de fita!
Meu Deus! As phalenas têm azas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas pennas brilhantes...
Mas tu... tens por azas
Um laço de fita!
Ha pouco voaras na célere walsa,
Na walsa que anceia, que estúa e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus labios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.
Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N′alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadêa libertes as tranças,
Mas eu... fico preso
No laço de fita.
Pois bem! Quando um dia, na sombra do valle
Abrirem-me a cova... formosa Pepita!
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c′ròa...
Teu laço de fita.
S. Paulo, Julho de 1868.
BAHIA DE TODOS OS MISTÉRIOS: PELOURINHO
MINH💗S ANDANÇ👸S
TURIM,ITÁLIA.ENTREGA DA NOSSA SELETA "PANORAMA DA LITERATURA BRASILEIRA,AO REITOR DA UNIVERSIDADE DE TU😍IM
STAND DA EDITORA 😋IMENTA 🙏ALAGUETA NA FEIRA LITÉRARIA DO CAMPO GRANDE
ENTREVISTA Á TV NA BIENAL DO LIVRO DE MINAS GERAIS
SALÃO INTERNACIONAL D💟LIVRO,TURIM,ITÁLIA
sábado, 22 de agosto de 2020
AMALÁS, A COZINHA AFRICANA NA BAHIA
AMALÁS,A COZINHA AFRICANA 👬 NA BAHIA
É muito grande a influência da cozinha negra na Bahia; afinal é a cidade mais negra do país.
Conta-se, mas,sem comprovação histórica,que os escravos inventaram a feijoada,cozinhando as partes nobres das carnes e ficando com o resto que transformaram na mais deliciosa iguaria do país.
A cozinha dos orixás,necessária para as oferendas aos santos protetores ,transformaram-se nos pratos mais famosos como o vatapá,o caruru,o efó e o bobó de camarão,hoje frequentando restaurantes muito finos e experimentados por gourmands.
Mas,vamos ás nossas receitas de hoje.Vão ficar de água na boca ,queridos leitores.
A SAGRADA COMIDA DOS ORIXÁS
Se o crente quiser
agradar seu orixá terá que ser criativo
e preparar seu prato favorito.
Aqui seguem algumas receitas que ,também,podem (e devem)ser
usadas no dia a dia de cada um,pois,são deliciosos.
ARROZ DE HAUSSÁ
O arroz deve ser cozido destampado e temperado com água e
sal.Mexa e bata para ficar bem ligado. Quando
estiver duro como pirão tire do fogo. Pegue
um bom pedaço de carne de sertão peito, de preferência, corte em pequenos
pedaços e escalde.Leve a cozer numa frigideira
com cebola ralada, um dente de alho e pouca água.Deixe secar e frigir na
própria gordura. Quando a carne estiver bem torradinha despeje sobre o arroz.
Para ser sevido á entidade tire o sal,a cebola e o alho.
A receita agora é para agradar os Ibéjis,Cosme Damião.Como
são vistos no candomblé como crianças aqui vai a “Baba de Moça”,um delicioso doce tradicional.
BABA DE MOÇA
460 GRS DE AÇÚCAR
1 COCO RALADO
6 GEMAS
1 COPO DE ÁGUA
Ferva a água com açúcar e canela.Esprema o coco num
guardanapo para tirar o leite que será misturado á calda. Leve ao fogo mexendo
sempre.
Quando ferver retire do fogo para esfriar. Adicione as gemas
já batidas com água de flor. Volte ao
fogo para ferver. Despeje na compoteira.
Com a licença de Oxúm vamos a sua comida favorita.
BANANA D´ÁGUA COZIDA
Descasque uma banana bem madura e coloque açúcar por cima.Leve
ao fogo numa panelinha bem tampada para cozinhar no suor.
Sirva com canela e açúcar.
Serve como merenda ou no café da manhã.
Passamos para a comida favorita da Rainha do mar,Yemanjá
ESCALDADO ESCALDADO DE PEIXE ASSADO
Corte o peixe (xeréu,olho de boi) em postas já temperado com
sal e alho; depois o enrole em folhas de bananeira e leve para assar na grelha.No
dia seguinte lave bem o peixe e leve a verdura ao fogo com temperos verdes, e azeite doce.Quando as
folhas do tempero verde (coentro e cebolinha) estiverem cozidas coloque cebolas
inteiras e ponha o peixe para cozinhar com cuidado para não esbandalhar.Sirva
com pirão do próprio caldo com uns pingos de azeite de dendê por cima e molho
de vinagre.
Para servir á entidade ,nada de temperos.
Para Ogum,a feijoada
FEIJOADA
Feijão mulatinho,carne verde recheada ou moqueada, (peito ou
chupa molho)carne de sertão, tirando o sal,toucinho e linguiça.Tempera-se com coento,hortelã,louro,cebola,alho,pimenta do
reino,cuminho,tomate,pimentão e vinagre.
Come-se com farinha,molho de pimenta e limão.
Para a entidade tira-se os temperos já determinados.
Comida para Omulu,o senhor das doenças e da saúde
FEIJÃO COM CARNE DE PORCO
Cozinha-se bem a carne de porco;quando estiver amolecida
tempere como a feijoada e coloque feijão branco.
Come-se com farinha e molho de limão.
Comida de Xangô
QUIBOMBÔ
Frite o quiabo no azeite de dendê ,. Depois amasse com
farinha até formar uma pasta.
Coma puro com carne ou café.
A COMIDA DE IANSÃ É VATAPÁ
· 500 g de pão
amanhecido (compre no dia anterior)
·
2 xícaras (chá) de água
·
1 cebola grande
·
1 colher (sopa) de gengibre ralado
·
1 xícara (chá) de camarão seco sem casca
·
¾ de xícara (chá) de amendoim cru, sem pele
·
1 xícara (chá) de castanha-de-caju torrada
·
1 ½ xícara (chá) de leite de coco (360 ml)
·
¾ de xícara (chá) de azeite de dendê
·
sal a gosto
MODO DE PREPARO
- Numa tábua, corte os pães em fatias. Transfira
para uma tigela bem grande e regue com as 2 xícaras (chá) de água.
- Enquanto isso, descasque e
pique fininho a cebola. Descasque e rale o gengibre. Reserve.
- No processador de alimentos
ou liquidificador, triture metade do camarão seco e transfira para uma
tigela.
- No mesmo processador de
alimentos ou liquidificador (não precisa limpar depois de processar o
camarão), bata o amendoim e a castanha-de-caju com 1 xícara (chá) de leite
de coco. Transfira para outro recipiente.
- No processador de alimentos
ou liquidificador (ainda não precisa lavar!), coloque o quanto couber de
pão amolecido (sem lotar) e bata até formar uma papa lisa. Transfira para
um recipiente e repita o procedimento com o restante do pão.
- Numa panela grande, leve o
azeite de dendê ao fogo médio. Quando aquecer, refogue a cebola e o
camarão seco triturado, mexendo sempre. Assim que a cebola murchar, cerca
de 5 minutos, junte a papa de pão e misture bem.
- Junte à panela a pasta de
castanhas, o camarão seco inteiro (reserve alguns para decorar), o
gengibre ralado, o caldo de peixe e o leite de coco restante. Vá mexendo,
até a mistura começar a soltar do fundo da panela. Caso passe do ponto,
regue com um pouco de água fervente. Verifique o sabor e, se necessário,
acerte o sal.
- Transfira para o recipiente onde o vatapá será levado à mesa, regue com 1 colher (sopa) de azeite de dendê e decore com algumas folhas de coentro e 3 ou 4 camarões. Sirva com arroz e farofa.
- *Pesquisas feitas no livro "Amalás" de José Ribeiro
PONTA DE HUMAITÁ, O MAIS BELO POR DO SOL DE SALVADOR
EU RECOMENDO
QUER SABER MAIS SOBRE A BAHIA,TERRA DE TODOS NÓS?
ANTONIO CEDRAZ,ESCRITOR,EMPREENDEDOR E ATIVISTA .CRIOU A "TURMA DO XAXADO"
MARTA ROCHA,A BAIANA MAIS LINDA DE SALVADOR.QUASE MISS UNIVERSO