Sendo hoje a data aniversária da “filha de Oxum” mais bonita da Bahia,como toda baiana que se preza quero reverenciá-la .
Mas,não vou contar o que todo baiano sabe de cor:quem era,o que fez,o Terreiro do Gantois,onde viveu e reinou soberana até sua morte.
Em vez de chover no molhado,ou seja,contar o que todo mundo já sabe,quero relatar uma experiência pessoal que tive com ela.
Sempre ouvi falar do Gantois,claro,mas,nunca havia estado lá.
Nos idos de 70 eu vendia livros dos outros e era sócia do Roberto Faissal numa pequena distribuidora que comercializava as obras da Editora Três.
Faissal era um respeitado ator de novelas -entre outros papéis importantes ,foi o Albertinho Limonta,da novela “O Direito de Nascer –campeã de audiência nos anos 50,a famosa era do rádio.
Nossas mães e avós eram loucas por ele!
Um dia,Faissal me falou de um problema irresolvível e perguntou se,consultando Mãe Menininha,ela poderia dar jeito nas coisas.
Falei que ela era a maior ialorixá da Bahia, sobrinha-neta de Mãe Pulchéria , feita de santo desde pequena,portanto detentora da sabedoria dos orixás e guardiã dos seus segredos.
Faissal me pediu para marcar uma audiência com ela.
Procurei o famoso terreiro e fui recebida por Pai Costa,que devia ser obá do terreiro.Ele me disse que Mãe Menininha estava adoentada,recebia uns poucos amigos e não estava atendendo ninguém.
Fiquei um poço desanimada,mas,de repente fez-se a luz.Disse-lhe que Faissal era o ator que fazia Albertinho Limonta na novela da Rádio Nacional.E que precisava muito dela.
Ele prometeu que ia consultá-la.
Dias depois,passando lá,recebi o sinal verde.
Roberto pegou o avião,no Rio,e desceu ,esperançoso,em Salvador.
Dia seguinte rumamos para a Federação,onde fica o Gantois.
Enquanto Roberto esperava ,Pai Costa me introduziu para falar com ela.
Afastei as cortinas e me deparei com uma senhora de óculos e serena beleza,cuja face respirava bondade e dignidade.
Seu porte magnífico lembrava a realeza.Mantas com desenhos africanos esquentavam-lhe as pernas.
De repente,firmou a vista,levantou os braços e disse:
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Héèpà Héè, Oya ò! Iansã,contigo ninguém pode,minha filha!
Beijei-lhe as mãos e saí para deixar entrar o amigo.
Não sei o que ele lhe pediu,não sei se conseguiu...
Mas,a presença da Mãe Menininha marcou-me para sempre.
Coisa boa ler isso,Miriam...Uma presença marcante...
ResponderExcluirE quanto às tapiocas, adoooooooooooro, com côco e l.condensado, ou as salgadinhas, TRI LEGAL de Bão!rsr beijos,lindo fds!chica
Que venha sua proteção, lembro que ao mudar para a Bahia ela estava mal e logo a seguir faleceu nao tive tempo de ve-la.Meu abraço Miriam.Bm fim de semana de paz.Bju
ResponderExcluirOi,minha joaninha favorita.
ResponderExcluirQdo vc vier aqui vou te entupir de tapioca...
Qdo puder visite meu site www.miriamdesalesescritora.com.br
Foi feito pelos www.artistasgauchos e está trilegal! bjks
uerido Toninho,daquela mulher emanava uma força benéfica,inesquecível! bjks
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